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Convivência forçada

Se odiavam e eram obrigados a viver sob o mesmo teto. Uma daquelas ironias crueis que a vida nos impõe com o intuito, talvez, de testar nossa paciência, ou rir muito na nossa cara. O castigo surge justamente na forma daquilo que mais procuramos evitar e um sempre evitou o outro. E lá estavam os dois, sem afinidade alguma, tendo que conviver diariamente. Na época distante em que as coisas eram boas, cada um seguia para o lado de suas respectivas afinidades, o que aumentava e muito o abismo entre os dois mas também trazia o alívio de se evitarem. E pensar que lá na frente, sem mais o refúgio do afeto e da afinidade a outras pessoas, ambos acabariam sozinhos numa casa, condenados a uma convivência prolongada que nenhum dos dois queria (pelo contrário, ambos já estavam fartos de conviver), num abismo tão grande ou maior do que o do passado. Atualmente atrapalhavam o sonho de vida um do outro. Não se viam. Não se falavam...

Padre Fábio de Mello e ex-gerente

Foi uma confusão nos preços, a placa de preço não trazia o nome do produto, o que gerou uma confusão ainda maior. A empresa poderia deixar a placa de preços mais clara, específica e assim evitar confusão, por outro lado, não é dever do funcionário ficar atento à orgarnizaração dos produtos nas prateleiras? O gerente não soube solucionar a questão, deu para perceber nas filmagens o despreparo dele, nem sequer se dirigiu ao cliente para tentar resolver. Se ele tivesse feito o trabalho dele, e com educação, tudo teria terminado bem e não haveria motivo para expor nada em internet. Quem tem obrigação de pensar que pode perder o emprego é justamente quem tem o emprego, o cliente está pagando, tem o direito de ser bem atendido. Ao não reclamar a pessoa só está contribuindo para o estabelecimento continuar com colaboradores ruins, que atendem mal, o que não ...

Amor não acaba

Acredito que o amor seja algo grandioso, poderoso, nobre, soberano, infinito, sublime, perfeito, generoso porém, não sabemos ainda exercê-lo dessa forma, ou seja, na sua verdadeira essência. O que fizemos do amor (o tal do amor romântico) é um arremedo do amor. Então, não é o amor de fato que acaba/que tem um prazo de validade, a limitação está nas pessoas, já que não sabem amar, fazem um uso equivocado do amor, não é à toa que acaba, e, se acaba, é porque não era amor, pois o amor é algo que não tem fim.  Lendo um livro do Gikovate pude entender que não é o amor que possui vícios, o amor é algo impoluto, impecável, os dotados de vícios, de limitações somos nós, que usamos com egoísmo coisas edificantes como o amor, a amizade, a caridade, a maternidade, a paternidade... Infelizmente ainda não somos evoluídos o suficien...

Um fato difícil

"Eu acho que é mais egoísta ter filhos do que não ter." (Do filme, O Jantar) Esse filme me mostra como a maioria das pessoas que tem filhos não deveria ter por não saber educar. Boa parte não hesitaria em ser injusta, desumana e até assassina para proteger um filho. A maioria das pessoas procura transmitir na teoria ensinamentos considerados nobres, elevados, valores morais, exemplos aparetemente impecáveis, porém, se tais ensinamentos forem colocados à prova, quando se está em jogo garantir a sobrevivência de um filho, essas pessoas falham miseravelmente ao serem chamadas a colocar em prática os valores morais que passaram. Na ânsia injusta e insana de proteger um filho/a família, a maioria das pessoas é capaz de compactuar com crimes que elas mesmas já devem ter criticado severavamente quando praticados por outras pessoas, acobertam ou até cometem atrocidades com o intuito de proteger seus f...

Momento defeito

Um defeito que abomino e reconheço em mim é o orgulho. Sou realmente muito orgulhosa. Posso estar passando a maior dificuldade, pra eu recorrer a alguém a necessidade tem que ser gritante, de vida ou morte. O orgulho é uma marca registrada na minha família, ninguém gosta muito de dar o braço a torcer, de reconhecer que errou, de pedir perdão ou desculpas por algum mal feito. O meu orgulho se concentra mais no fato de eu relutar em pedir ajuda, não gosto de dar incomodar ninguém, nunca gostei, fui criada pra me resolver sozinha, pra não dá trabalho, pra não esperar nem pedir favores, desde muito cedo fui educada pra ser independente, pelo menos dentro de casa. Rodeada de exemplos de pessoas orgulhosas na família eu não poderia ter saído muito diferente. Meu orgulho pode ser confundido com arrogância, com prepotência, com autossuficiência, falta de humildade, mas não, é só o ansei...

Sobre Limerência

Explicado. Conheço o nome agora, e que nome esquisito, mas o problema me acompanha a vida toda, desde a infância. Sinceramente, preferia nunca ter sentido nada, assim me resguardaria, nem estaria perdendo nada já que nunca foi meu forte me interessar pela parte prática do sentimento; eu sei que sentia, isso ninguém via, mas só eu sei que senti, que foi real, que existiu, e como, a criança que um dia fui não me deixa mentir, pois é, desde a infância que sou escrava de meus sentimentos, o que contraria grandemente os que sempre me tomaram por insensível. O que essas pessoas não entendem é que o fato de eu sempre ter tido dificuldade em expressar meus sentimentos não quer dizer que eu não tenha sentimentos, só quer dizer que sou péssima em demonstrá-los, apenas isso. E pensar que eu nem sabia que existia hiperfoco em pessoas, descobri recentemente. A vida toda tendo hiperfoco em pessoas e só ago...

Uma situação de merd@

Estava aparentemente tudo bem, antes de sair de casa não sentia nada, nenhum prenúncio que a tempestade viria, então saí, no meio do caminho percebi que o tempo iria virar contra mim, começou com gases e cólicas numa proporção fora do normal que até questionei o motivo daquilo, achei estranho mas segui mesmo assim. Depois da constrangedora experiência de ter me borrado em plena rua, não tenho dúvidas de que pode haver sim uma ligação entre intestino e cérebro. Na luta entre um e outro, em questões de piriri, quem vence é sempre o intestino. Se o intestino quiser se manifestar, não tem cérebro que segure. Simplesmente não consegui me concentrar na lista de supermercado pra saber qual item buscar, o cérebro bugou, não me obedecia, não me levava nas prateleiras, simplesmente o intestino impôs sua vontade e deu as cartas. Larguei tudo o que estava tentando fazer e fui emb...