Postagens

Mostrando postagens de junho, 2025

Convivência forçada

Se odiavam e eram obrigados a viver sob o mesmo teto. Uma daquelas ironias crueis que a vida nos impõe com o intuito, talvez, de testar nossa paciência, ou rir muito na nossa cara. O castigo surge justamente na forma daquilo que mais procuramos evitar e um sempre evitou o outro. E lá estavam os dois, sem afinidade alguma, tendo que conviver diariamente. Na época distante em que as coisas eram boas, cada um seguia para o lado de suas respectivas afinidades, o que aumentava e muito o abismo entre os dois mas também trazia o alívio de se evitarem. E pensar que lá na frente, sem mais o refúgio do afeto e da afinidade a outras pessoas, ambos acabariam sozinhos numa casa, condenados a uma convivência prolongada que nenhum dos dois queria (pelo contrário, ambos já estavam fartos de conviver), num abismo tão grande ou maior do que o do passado. Atualmente atrapalhavam o sonho de vida um do outro. Não se viam. Não se falavam...

Padre Fábio de Mello e ex-gerente

Foi uma confusão nos preços, a placa de preço não trazia o nome do produto, o que gerou uma confusão ainda maior. A empresa poderia deixar a placa de preços mais clara, específica e assim evitar confusão, por outro lado, não é dever do funcionário ficar atento à orgarnizaração dos produtos nas prateleiras? O gerente não soube solucionar a questão, deu para perceber nas filmagens o despreparo dele, nem sequer se dirigiu ao cliente para tentar resolver. Se ele tivesse feito o trabalho dele, e com educação, tudo teria terminado bem e não haveria motivo para expor nada em internet. Quem tem obrigação de pensar que pode perder o emprego é justamente quem tem o emprego, o cliente está pagando, tem o direito de ser bem atendido. Ao não reclamar a pessoa só está contribuindo para o estabelecimento continuar com colaboradores ruins, que atendem mal, o que não ...

Amor não acaba

Acredito que o amor seja algo grandioso, poderoso, nobre, soberano, infinito, sublime, perfeito, generoso porém, não sabemos ainda exercê-lo dessa forma, ou seja, na sua verdadeira essência. O que fizemos do amor (o tal do amor romântico) é um arremedo do amor. Então, não é o amor de fato que acaba/que tem um prazo de validade, a limitação está nas pessoas, já que não sabem amar, fazem um uso equivocado do amor, não é à toa que acaba, e, se acaba, é porque não era amor, pois o amor é algo que não tem fim.  Lendo um livro do Gikovate pude entender que não é o amor que possui vícios, o amor é algo impoluto, impecável, os dotados de vícios, de limitações somos nós, que usamos com egoísmo coisas edificantes como o amor, a amizade, a caridade, a maternidade, a paternidade... Infelizmente ainda não somos evoluídos o suficien...

Um fato difícil

"Eu acho que é mais egoísta ter filhos do que não ter." (Do filme, O Jantar) Esse filme me mostra como a maioria das pessoas que tem filhos não deveria ter por não saber educar. Boa parte não hesitaria em ser injusta, desumana e até assassina para proteger um filho. A maioria das pessoas procura transmitir na teoria ensinamentos considerados nobres, elevados, valores morais, exemplos aparetemente impecáveis, porém, se tais ensinamentos forem colocados à prova, quando se está em jogo garantir a sobrevivência de um filho, essas pessoas falham miseravelmente ao serem chamadas a colocar em prática os valores morais que passaram. Na ânsia injusta e insana de proteger um filho/a família, a maioria das pessoas é capaz de compactuar com crimes que elas mesmas já devem ter criticado severavamente quando praticados por outras pessoas, acobertam ou até cometem atrocidades com o intuito de proteger seus f...